MAPS OF THE SPACE BETWEEN US - FÁBRICA DO BRAÇO DE PRATA, LISBOA
MAPS OF THE SPACE BETWEEN US
A ideia desta exposição surgiu a partir do primeiro trabalho que fiz na China durante uma residência artística na Red Gate Residency, em que documentei cabines telefónicas avariadas em Pequim.
Para este projecto, quis aproximar os artistas participantes nesta exposicão – a residir em Lisboa, Rio de Janeiro e Pequim – através de uma accão comum, realizada num tempo especifco. Cada artista escolheu uma cabine telefonica que fazia parte da sua rotina diaria e fotografou-a todos os dias, durante 10 dias de seguida. A aproximacão não se da apenas por esta accão quotidiana comum, mas também pela documentacão do dia-a-dia em cada um destes continentes e a sua partilha. As imagens recolhidas foram integradas em 10 “mapas” - cada um referente a cada dia.
Catálogo da Exposição:
http://issuu.com/exposicoesfbp/docs/catalgo_never_mind_the_space_betwee
NEVERMIND THE SPACE BETWEEN US
"Este projecto consiste num conjunto de exposições apresentadas em três pontos geográficos separados por milhares de Km de distância e em três cidades de continentes diferentes; Lisboa, Pequim e Rio de Janeiro. A escolha destes destinos deve-se essencialmente ao facto de serem rotas de emigração de alguns artistas Portugueses, que por sua vez permitiram criar uma triangulação espacial que tornou possível pensar e realizar esta proposta nas condições particulares em que foi desenvolvida.
Procura-se aqui ultrapassar distância e factores económicos que muitas vezes se tornam determinantes para a circulação das obras de arte e apenas por essa razão, também para a internacionalização de alguns autores. Provando com este projecto que o espaço é irrelevante quando a vontade e a imaginação é superior aos obstáculos criados por factores externos aos artistas e que apesar de influenciarem a materialização de uma determinada ideia, não devem ser decisivos para que essa mesma ideia se manifeste ou não.
Para isso, a proposta feita a cada um dos artistas residentes nas três cidades envolvidas e cujas áreas de intervenção vão desde a Pintura, Desenho, Fotografia, Escultura e Multimédia, foi a realização de um objecto que possa circular por estes três continentes do modo mais económico possível.
O tema das propostas individuais não é relevante para este efeito e ficou ao critério dos autores, cada artista tem já um percurso forte e estável no seu projecto individual. Os artistas escolhidos foram-no por questões associadas mais ao desejo de estar próximo do que à lógica de contextualizações temáticas. O que interessa é a viagem e não o destino."
Miguelangelo Veiga
"Este projecto consiste num conjunto de exposições apresentadas em três pontos geográficos separados por milhares de Km de distância e em três cidades de continentes diferentes; Lisboa, Pequim e Rio de Janeiro. A escolha destes destinos deve-se essencialmente ao facto de serem rotas de emigração de alguns artistas Portugueses, que por sua vez permitiram criar uma triangulação espacial que tornou possível pensar e realizar esta proposta nas condições particulares em que foi desenvolvida.
Procura-se aqui ultrapassar distância e factores económicos que muitas vezes se tornam determinantes para a circulação das obras de arte e apenas por essa razão, também para a internacionalização de alguns autores. Provando com este projecto que o espaço é irrelevante quando a vontade e a imaginação é superior aos obstáculos criados por factores externos aos artistas e que apesar de influenciarem a materialização de uma determinada ideia, não devem ser decisivos para que essa mesma ideia se manifeste ou não.
Para isso, a proposta feita a cada um dos artistas residentes nas três cidades envolvidas e cujas áreas de intervenção vão desde a Pintura, Desenho, Fotografia, Escultura e Multimédia, foi a realização de um objecto que possa circular por estes três continentes do modo mais económico possível.
O tema das propostas individuais não é relevante para este efeito e ficou ao critério dos autores, cada artista tem já um percurso forte e estável no seu projecto individual. Os artistas escolhidos foram-no por questões associadas mais ao desejo de estar próximo do que à lógica de contextualizações temáticas. O que interessa é a viagem e não o destino."
Miguelangelo Veiga